Ah! Essa vontade que consome
de voar solto ao sabor do vento,
sem pouso fixo, sem norte,
desnudo de tudo, saciar a fome
em redemoinhos, incontáveis fragmentos,
ao léu... ao sabor da sorte.
Licenciosa, pois, a alma,
faz do corpo completo banimento,
do ego inflado o desterro,
restando apenas,
ausente o desespero,
o querer libertino, puro e sedento.
Impulsionado pelo instinto,
encontra, inda que por pouco tempo,
a desejada liberdade que acalma,
composta em versos feitos de vento.
Odenilde Nogueira Martins - 18/08/2015
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