30 livros obrigatórios para ler durante a vida, segundo a Amazon
A empresa de comércio eletrônico Amazon disponibilizou em seu site uma lista com 100 livros para ler durante a vida, que inclui publicações de diferentes gêneros e para todas as idades. A Bula refinou a seleção e escolheu, dentre os 100 títulos, 30 romances canônicos, que são absolutamente necessários. Além de verdadeiras obras-primas de seus autores, os livros são aclamados pelo público e pela crítica em todo o mundo. Entre eles, estão clássicos fundamentais como “O Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald; “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J.D. Salinger; e “O Sol é Para Todos”, de Harper Lee. As descrições foram adaptadas das sinopses das editoras.
POR JÉSSICA CHIARELI
POR JÉSSICA CHIARELI
O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
Publicado em 1925, “O Grande Gatsby” é um livro sobre a Era do Jazz, os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. Depois de dois romances e vários contos de sucesso, Fitzgerald estava disposto a escrever algo novo, extraordinário, belo e simples. Não podia ter sido mais bem-sucedido. Com este livro, ele conquistou seu lugar entre os maiores escritores de seu tempo.
O Conto de Aia, de Margaret Atwood
O livro é ambientado em um futuro próximo e tem como cenário Gilead, um Estado teocrático e totalitário, localizado onde um dia existiu os Estados Unidos. Anuladas por uma opressão sem precedentes, as mulheres não têm direitos, e são divididas em categorias: esposas, marthas, salvadoras e aias. As aias são as que pertencem ao governo e existem unicamente para procriar.
O Estrangeiro, de Albert Camus
A trama é centrada nas desventuras de Mersault, condenado à morte por matar um homem a troco de nada. O protagonista leva uma vida banal, que sai do controle quando ele recebe, indiferentemente, a notícia da morte da mãe. Após descobrir a fatalidade, ele comete o crime, é preso e julgado. Todos os fatos são apresentados de uma maneira gratuita, sem sentido, apenas mais um homem arrastado pela correnteza da vida.
O Mundo se Despedaça, de Chinua Achebe
O romance é considerado o fundador da literatura moderna nigeriana. Ele narra a história de Okonkwo, guerreiro da etnia Ibo, estabelecida no sudeste da Nigéria, às margens do rio Níger. Com a chegada do colonizador branco — que traz consigo o cristianismo, uma nova forma de governo e a polícia — , os valores Ibo são abalados, e ocorre um choque de culturas.
A História Secreta, de Donna Tartt
Richard Papen é admitido na seleta Hampden, uma universidade frequentada pela elite norte-americana. Ele e outros cinco alunos são selecionados por um professor para se dedicarem ao estudo da Grécia Antiga. O grupo passa os fins de semana em uma antiga casa de campo, onde fazem discussões filosóficas regadas a muito álcool. Certa vez, o encontro termina em uma orgia cujo ponto culminante é um ato de violência.
Servidão Humana, de W. Somerset Maugham
“Servidão Humana” é um dos romances mais emblemáticos do século 20 e a obra-prima de Somerset Maugham. A narrativa é centrada em Philip Carey, que sai de casa em busca de uma carreira como artista em Paris. No entanto, seus planos são colocados em xeque quando ele se apaixona perdidamente por uma mulher. Em nome do desejo, ele aceita o desafio de abrir mão de sua dignidade para conquistá-la.
A Época da Inocência, de Edith Wharton
Vencedor do Prêmio Pulitzer de 1921, o romance destaca a inquietação da sociedade aristocrata nova-iorquina do fim do século 19 com a chegada da condessa Ellen Olenska. Ela retorna aos Estados Unidos após desfazer o casamento na Europa e se aproxima de Newland Archer, noivo de sua prima, a bela May Welland. Os dois acabam se apaixonando em uma época em que manter as aparências era mais importante que o amor e a felicidade.
O Complexo de Portnoy, de Philip Roth
Alexander Portnoy é um jovem e bem-sucedido advogado nova-iorquino, que tenta resolver seus problemas sexuais no divã de um psicanalista. O personagem discorre alternadamente sobre o passado — a infância, a adolescência dedicada à prática da masturbação e a tentativas frustradas de perder a virgindade — e sua vida atual — o relacionamento conflituoso com a amante, a separação e uma viagem a Israel.
Os Contos Escolhidos, de Alice Munro
A coleção reúne 28 contos marcados por humor e um poder emocional incomparável. Alice Munro conta a história de personagens singulares, como um caixeiro-viajante que leva seus filhos a uma viagem de última hora; e uma mulher abandonada que precisa escolher entre a sedução e a solidão. As tramas despretensiosas sucumbem o leitor a um encanto que não o permite desgrudar os olhos das páginas.
O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger
Originalmente publicado em 1951, “O Apanhador no Campo de Centeio” só alcançou o sucesso de público anos depois, apesar de bem recebido pela crítica. A trama é centrada no adolescente Holden Caufield, que narra as aventuras pela estrada até as ruas noturnas de Nova York, onde passa o fim de semana. A viagem não é apenas externa, mas, principalmente, pelo interior do jovem em um período crucial do seu desenvolvimento. O romance gerou bastante polêmica após acusações de que estaria estimulando o comportamento psicótico nos jovens. Especialmente após a morte de John Lennon, quando um exemplar da obra foi encontrado com o assassino do artista.
O Diário de Anne Frank
“O Diário de Anne Frank”, publicado originalmente em 1947, se tornou um dos relatos mais impressionantes das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A força da narrativa desta adolescente — que mesmo com sua pouca experiência de vida foi capaz de escrever um testemunho de humanidade e tolerância — a tornou uma das figuras mais conhecidas do século 20.
As Correções, de Jonathan Franzen
Jonathan Franzen, uma das revelações da literatura americana, conta uma saga contemporânea tragicômica, que vai de Nova York à Lituânia, e expõe dramas pessoais, crises conjugais e os conflitos que separam duas gerações de uma típica família dos Estados Unidos nos anos 1990. Sucesso de público e crítica, o romance recebeu o National Book Award 2001.
O Sol é Para Todos, de Harper Lee
Considerado um livro sobre racismo e injustiça, “O Sol é Para Todos” conta a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos, em 1930, e enfrenta represálias da comunidade racista. A trama é narrada pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça.
A Estrada, de Cormac McCarthy
Em um futuro não muito distante, o planeta encontra-se totalmente devastado. As cidades foram transformadas em ruína, as florestas se transformaram em cinzas, os céus ficaram turvos e os mares se tornaram estéreis. Os poucos sobreviventes vagam em bandos. Um homem e seu filho não possuem praticamente nada. Apenas cobertores puídos, um carrinho de compras com poucos alimentos e um revólver com algumas balas.
On The Road, de Jack Kerouac
Sal Paradise é o narrador de “On The Road”. Ele vive com sua tia em Nova Jersey, Estados Unidos, enquanto tenta escrever um livro. Em Nova York, conhece um andarilho chamado Dean Moriarty. Dean é cinco anos mais novo que Sal, mas compartilha o seu amor por literatura e jazz e a ânsia de correr o mundo. Tornam-se amigos e, juntos, atravessam os Estados Unidos, de New Jersey até a Costa Oeste.
Homem Invisível, de Ralph Ellison
“Homem Invisível” é a história de um jovem negro que sai do sul racista dos Estados Unidos e se muda para o Harlem, em Nova York, nos primeiros anos do século 20. Com o passar do tempo, entre experiências frequentemente contraditórias, o protagonista conhece um mundo muito diferente daquele que idealizou. Invisível para brancos racistas, e também para negros radicais, ele deseja apenas ser como é.
Lolita, de Vladimir Nabokov
“Lolita” é um dos mais importantes romances do século 20. Polêmico e irônico, ele narra o amor obsessivo de Humbert Humbert, um cínico intelectual de meia-idade, por Dolores Haze, Lolita, de 12 anos. Nabokov compôs a maior parte do manuscrito — que ele mesmo chamou de “bomba-relógio” — entre 1950 e 1953. Nos dois anos seguintes, ouviu recusas de várias editoras. O livro foi publicado apenas em 1955.
O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Márquez
Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse.
O Sol Também se Levanta, de Ernest Hemingway
“O Sol Também se Levanta” retrata os conflitos e frustrações dos norte-americanos e ingleses em Paris, após a Primeira Guerra Mundial. A trama é centrada em diferentes personagens: Jake Barnes, jornalista emasculado por um ferimento de guerra; Lady Brett Ashley, jovem viúva inglesa; Robert Cohn, escritor em busca de seu caminho; Mike Campbell, um playboy inglês; e Pedro Romero, um toureiro espanhol.
O Nome da Rosa, de Humberto Eco
Durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano italiano, paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias, conduz uma narrativa violenta, que atrai por seu humor, crueldade e sedução erótica.
A Sangue Frio, de Truman Capote
Com o objetivo de fazer uma reportagem sobre o assassinato do casal Clutter e seus dois filhos, ocorrido em 1959 na cidade de Holcomb, nos Estados Unidos, Truman Capote passou mais de um ano na região, entrevistando os moradores e investigando as circunstâncias do crime. Sem gravador ou bloco de notas, munido apenas de sua prodigiosa memória, Capote produziu um clássico do jornalismo literário.
Catch-22, de Joseph Heller
O clássico de Joseph Heller é ambientado na Segunda Guerra Mundial. Antibelicista e satírico, ele consagrou Joseph Heller no meio literário. A obra foi livremente inspirada nas próprias experiências do autor, que entrou para a United States Army Air Corps e aos 20 anos foi enviado para a Itália, onde voou em 60 missões de combate como bombardeador em um B-25.
Grandes Esperanças, de Charles Dickens
“Grandes Esperanças” é centrado em Pip, um órfão criado rigidamente pela irmã num lar humilde e disfuncional. Após herdar inesperadamente uma fortuna, ele rejeita a família e os amigos por se envergonhar da própria origem, e decide se mudar para Londres. Na nova cidade, ele conhece Estella, com quem deseja se casar. No entanto, a mulher rejeita seus sentimentos.
Os Filhos da Meia-Noite, de Salman Rushdie
Nascido à meia-noite de 15 de agosto de 1947, momento oficial da independência da Índia, Salim Sinai tem seu destino imbricado com a história do país. Um mar de aventuras fantásticas narradas no estilo irônico e exuberante de Rushdie. A obra rendeu ao autor o Booker Prize de 1981, e também o de 1993, que foi conferido ao melhor livro publicado durante os primeiros 25 anos do prêmio literário britânico.
Matadouro 5, de Kurt Vonnegut
O livro conta a enlouquecida, fantasiosa, sarcástica, engraçada, satírica, irônica e triste história de Billy Pilgrim, um americano médio e interiorano que passa a se deslocar no tempo e visita diversos momentos de sua própria vida. O ponto crucial da existência de Billy é o episódio em que ele — um soldado lutando na Segunda Guerra — é feito prisioneiro e vivencia o bombardeio da cidade alemã de Dresden.
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
A história é centrada no lar dos Bennet, família com não menos que cinco noivas em potencial: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. Quando o sr. Bingley e o sr. Darcy, dois jovens distintos, chegam a Hertfordshire, todas ficam em alerta: eles são solteiros, bonitos e, claro, donos de uma boa fortuna. O que poderia ser uma típica história de amor é, na verdade, um espetáculo de grandes personagens e diálogos sagazes.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
O livro descreve um governo totalitário, num futuro próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se apenas instrumental.
http://www.revistabula.com/11007-30-livros-obrigatorios-para-ler-durante-a-vida-segundo-a-amazon/
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