Fiódor Dostoiévski é considerado um dos maiores romancistas da literatura mundial e um dos mais proeminentes autores da Rússia no século XIX. Segundo de sete filhos, perdeu a mãe, vítima de tuberculose, quando ainda era muito jovem. Alguns biógrafos acreditam que seu pai, médico, pode ter sido assassinado pelos próprios servos, que o consideravam autoritário. Junto com o sucesso, vieram também as dívidas e uma doença neurológica
considerada epilepsia por alguns médicos, que nunca chegaram a um acordo. A enfermidade atinge também vários de seus personagens. Casou-se com Maria Dmitriévna Issáieva, que já tinha um filho do primeiro casamento. Mais tarde, casou-se com a estenógrafa Anna Grigórievna Snítkina. Morreu em 1881, de uma hemorragia pulmonar associada com enfisema e ataque epiléptico.
O INÍCIO DA CARREIRA
Antes de se tornar escritor, Dostoiévski estudou engenharia numa escola militar e tornou-se tenente em São Petersburgo. Ali também conheceu a obra de Shakespeare, Pascal e Victor Hugo. Após fazer traduções de Balzac e George Sand, decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura. Dostoiévski se tornou uma celebridade literária aos 24 anos, com "Gente pobre", seu romance de estreia. Criou duas revistas literárias e ainda colaborou nos principais órgãos da imprensa russa.
EXÍLIO NA SIBÉRIA
Dostoiévski foi preso e condenado à morte por fuzilamento, acusado de participar de um grupo intelectual revolucionário que conspirava contra o czar Nicolau I da Rússia. Mas o próprio czar ordenou que a pena fosse revertida em prisão, com trabalhos forçados e exílio. O escritor descreveu a experiência no livro "Recordações da Casa dos Mortos" e em "Memórias do Subsolo". A obra "Memórias da Casa dos Mortos" foi baseada em suas experiências como prisioneiro.
http://especial.g1.globo.com/globo-news/lendo-os-classicos/dostoievski.html
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