RACIOCÍNIO INDUTIVO - FILOSOFIA


Raciocínio indutivo ou método indutivo é um tipo de raciocínio ou argumento que parte de uma premissa particular para atingir uma conclusão universal. É o processo pelo qual, dadas diversas particularidades, chegamos a uma generalização. Assim, podemos dizer que o raciocínio indutivo é um argumento no qual a conclusão tem uma abrangência maior que as premissas. O indivíduo que faz uso do método indutivo entende que as explicações para os fenômenos surgem unicamente da observação dos fatos.

Aristóteles, o antigo filósofo grego, afirma na Metafísica que Sócrates foi o primeiro a usar a indução e a dar definições. O termo grego por ele utilizado, epagogé (ἐπαγογή), é traduzido geralmente por “indução”, mas o sentido em que foi usado pelo filósofo não coincide totalmente com o conceito moderno.

No campo da lógica temos duas classes fundamentais de argumentos: os dedutivos e os indutivos. Os argumentos dedutivos são aqueles cujas premissas fornecem um fundamento definitivo da conclusão, enquanto nos indutivos as premissas proporcionam somente alguma fundamentação da conclusão, mas não uma fundamentação conclusiva, identificando dessa maneira os conceitos de dedução e raciocínio válido. A indução é, em geral, o oposto do método da dedução, pois parte de uma observação feita do mundo, de uma realidade, de um evento, de um fato.

O princípio de indução não trata de uma verdade lógica pura, mas de premissas para inferir uma conclusão (premissas são observações da natureza e de fatos do mundo). Há uma pretensão neste tipo de raciocínio: a conclusão de um particular fundamentado numa proposição geral, mas, como a proposição geral é fruto da observação, ela não é geral. Caso houvesse um princípio puramente lógico de indução, não haveria problema de indução, uma vez que, neste caso, todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações lógicas ou tautológicas, exatamente como as inferências no campo da lógica dedutiva. O raciocínio indutivo parte de premissas particulares, na busca de uma leigeral, universal:

O ferro conduz eletricidade / O ferro é metal // O ouro conduz eletricidade / O ouro é metal / O cobre conduz eletricidade / O cobre é metal / Logo, os metais conduzem eletricidade.

Em outro exemplo - olhando bem sua para sua pele, uma mulher de 70 anos percebeu muitas rugas e concluiu, para seu conforto, que todo homem e toda mulher nesta faixa etária têm muitas rugas.

Conclusão: Um argumento que tem como forma um raciocínio indutivo não é lógico.

Bibliografia:
Raciocínio indutivo – método indutivo e dedutivo. Disponível em: < http://antoniogarcianeto.wordpress.com/2012/10/29/raciocinio-indutivo-metodo-indutivo-e-dedutivo/ >

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