Antes de qualquer coisa é preciso ter cala e paciência. Antes de falar ou apresentar-se em público, faça em sua casa um alongamento. Estique as mãos, braços, pernas, gire o pescoço suavemente. Respire profundamente pelo nariz, solte o gás carbônico suavemente pela boca, por duas ou três vezes. Relaxe!... Aperte firmemente a sua mão e diga:
"Sou inteligente e sou capaz! Eu sei, quero, posso e faço"!
"A minha apresentação será um sucesso"!
Além disso, não antecipe o mau-humor pelos erros não cometidos. Preste atenção nos discursos que antecedem e pense, positivamente, que o seu será melhor. Não segure nada nas mãos de extravagante para não chamar a atenção dos ouvintes. Antes de dirigir-se à apresentação, aperte as mãos discretamente, descarregando a tensão, e respire suavemente. Evite os vícios de abotoar e desabotoar o paletó, coçar-se a todo instante, dedo no nariz.
Você também deve tomar o máximo de cuidado com a dicção, voz e respiração. Eu tinha o costume, em sala de aula, de falar até perder o fôlego. Depois de um atempo, percebi que ficava rouco no meio da semana de tanto forçar a voz. Por isso, pronuncie bem todas as sílabas, especialmente as finais. Faça um treinamento de respiração diário enchendo bem os pulmões, coloque uma caneta na boca e pronuncie claramente: "A gata branca capenga que gostava de caçar codornas aprecia o mameluco melancólico que medita, enquanto a bela baiana, boneca de bronze pisca ao deputado demagogo decifrando os documentos de Madalena”.
Sempre digo que a primeira coisa que devemos fazer ao escrever um texto, seja ele oral ou escrito, é definir o público-alvo. Isso porque antes de iniciar a apresentação, convém que você examine as condições e a constituição do público, a idade média da plateia, a formação social, cultural, moral e intelectual dos mesmos. Saiba também o tamanho do auditório, os recursos didáticos a serem utilizados. Fale sobre aquilo que você conheça. O vocabulário que todos gostariam de escutar é aquele que se adapta com os ouvintes. Respeite as normas gramaticais: sujeito, predicado e complemento, concordância nominal e verbal.
Por último, sobre o medo. Controle-o. Você não é o primeiro. Todos os grandes oradores suavam nos primeiros instantes das apresentações. É normal tal fato. Encare-o com naturalidade. Com o tempo, a sua experiência, a prática e a tranquilidade dominarão esse obstáculo. Esse tipo de medo já foi considerado, nas pesquisas, como o maior medo do homem. Saiba que o orador não nasce feito. Por mais experiência que ele tenha, só a prática da apresentação em publico é que o consagra, superando e liberando a adrenalina em troca da endorfina e do sucesso.
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