A ambiguidade se caracteriza como um desvio, em se tratando da linguagem.
Redigir um texto não parece tarefa descomplicada para uma boa parte dos usuários da língua, dadas as habilidades que a modalidade escrita da linguagem requer e que muitas vezes não se encontram assim tão aprimoradas. Outro aspecto, que também deve ser levado em conta, diz respeito ao fato de que toda comunicação estabelece uma finalidade, uma intenção para com o interlocutor, e assim, para que isso ocorra, a mensagem tem de estar clara, precisa e coerente.
Diante dessa realidade inquestionável, propusemo-nos a levar até você algumas considerações acerca de um fator que, quando materializado, acaba se tornando um desvio, consequentemente interferindo de forma negativa na precisão desse discurso, qualidade essa tão importante quanto necessária. Tal falha, digamos assim, diz respeito à ambiguidade, que, como todos nós sabemos, resulta na má interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos. Dessa forma, pautemo-nos em observar acerca de alguns exemplos:
* Uso indevido de pronomes possessivos.
A mãe de Pedro entrou com seu carro na garagem.
De quem era o carro?
A mãe de Pedro entrou na garagem com o carro dela.
* Colocação inadequada das palavras:
Os alunos insatisfeitos reclamaram da nota no trabalho.
Os alunos ficaram insatisfeitos naquele momento ou eram insatisfeitos sempre?
Insatisfeitos, os alunos reclamaram da nota no trabalho.
*Uso de forma indistinta entre o pronome relativo e a conjunção integrante:
O aluno disse ao professor que era carioca.
Quem era carioca, o professor ou o aluno?
O aluno disse que era carioca ao professor.
*Uso indevido de formas nominais
A mãe pegou o filho correndo na rua.
Quem corria? A mãe ou o filho?
A mãe pegou o filho que corria na rua.
http://www.portugues.com.br/redacao/ambiguidade.html
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