Incorreções são atitudes consideradas comuns quando o assunto faz referência à língua que falamos, dada a complexidade que a rege. Mas não podemos deixar que isso se perpetue ao longo do tempo, visto que determinadas atitudes comprometem seriamente nossa performance linguística, causando-nos algumas limitações.
Dessa forma, partindo do princípio de que a constante familiaridade com os pressupostos que norteiam a modalidade padrão da linguagem, sobretudo as regras preconizadas pela gramática, tende a contribuir para o aperfeiçoamento de algumas habilidades consideradas essenciais, o artigo em questão tem por finalidade retratar algumas situações em que tais desvios se manifestam:
* Ouvimos por aí que as casas são germinadas...
Ora, elas só podem geminadas, visto que tal adjetivo é derivado do substantivo “gêmeos”.
* Fulano é de maior, ou, na maioria das vezes, ele é de menor....
Saiba que em ambas as situações, ele é maior ou menor de idade.
* Não diga! Não é que aquele aluno ficou de recuperação?
Ele não ficou de recuperação, mas sim para recuperação.
* Quando alguém se parece com o pai ou com a mãe, normalmente ouvimos por aí “cuspido e escarrado”.
Contudo, tal discurso torna-se passível de ser reformulado, haja vista que a referida enunciação deveria assim ser proferida:
O filho (a) saiu ao pai (ou a mãe), esculpido (a) e encarnado (a).
* Ao enviar uma comunicação qualquer, às vezes, ao final, o emissor diz: estou no aguardo de notícias.
No entanto, nada de assim dizer, pois a forma correta é “estou aguardando notícias”.
* Não raras as vezes ouvimos alguém dizer “apêndice estuporado”, e não supurado.
Pois bem, estuporado significa dizer que algo está paralisado, entorpecido, em estado de estupor. Dessa forma, correto é dizermos apêndice supurado, ou seja, convertido em pus.
* Seu caderno é espiral ou aspiral?
Para chegarmos a uma conclusão é só percebermos que ele tem a forma da rosca de um parafuso, portanto, “espiral”.
http://www.portugues.com.br/gramatica/incorrecoes-gramaticais.html
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