Alumiava no varandão o candieiro a querosene
Embalando canção de ninar o som do regato,
A paz da noite sentimento perene,
Perfumava o ar, um doce cheiro de mato.
Pirilampos cortavam lá fora a escuridão,
De voos tão esquisitos povoada,
De horas soltas e morna lassidão,
Lua branca de beleza inchada.
Morcegos, aves da noite, mordiscam
As ameixas maduras da árvore generosa
Braços abertos, dá sem reservas
O doce néctar de sua fruta saborosa.
ODENILDE NOGUEIRA MARTINS
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