SAGA ALTIVA DAS FORMIGAS
Altaneiras formigas, calmamente,
Amanhecem cumprindo o dom da sina;
Com destrezas, vão indo, em disciplina,
Tecendo os seus misteres, sempre em frente...
Respeitando os ditames da corrente,
Elas não são escravas da rotina;
Curtem seus feromônios, em surdina,
Desfrutando os prazeres do presente.
São sempre intimoratas... Com elã,
Trabalham... Exercitam nobre afã
E depois se recolhem sem zumbidos...
Bem no meio da noite, nas colônias,
As formigas sorriem das insônias
Dos temerários homens corrompidos.
® Rubenio Marcelo
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