ESPIANDO DA JANELA, A MOÇA PÁLIDA
CONTEMPLA A BELEZURA DA NOITE,
DA MANSA BRISA QUE SE ESPALHA, CÁLIDA
NO ROSTO MAGRO, A CARÍCIA DO AÇOITE.
NO RODOPIAR DE IMAGINÁRIA VALSA
ENAMORADO BAILA SEU CORAÇÃO
NOS BRAÇOS DO BEM-AMADO,
A VOLÚPIA DISFARÇADA,
DÃO-SE, OS AMANTES, AS MÃOS.
DANÇA, MOÇA PÁLIDA, DANÇA!
DANÇA QUE A NOITE É TODA TUA.
E, DESPUDORADA, LUA BELA E CHEIA,
A TI, MOSTRA-SE NUA!
ODENILDE N. MARTINS -
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