Carl Gustav Jung

O pensamento de Carl Gustav Jung trouxe uma nova perspectiva ao mundo da psicologia moderna. Muitos de seus conceitos, como por exemplo, “extrovertido”, “introvertido” e “arquétipo” são adotados de maneira exaustiva e, à mercê de interpretações, acabam sendo empregados erroneamente. Mas a mais notável contribuição de Jung ao conhecimento psicológico é o conceito de inconsciente – não como um quarto de despejos dos desejos reprimidos (como é para Freud), mas como um mundo consciente e “meditador” do ego. A linguagem e as pessoas do inconsciente são os símbolos, e os meios de comunicação com este mundo são os sonhos.

Impossível falar de uma vida e obra tão rica em apenas algumas linhas. Entretanto, é possível deixar caminhos para que o leitor trace o seu estudo e busque caminhos que o auxiliem na compreensão das suas questões pessoais e humanas por meio da leitura dos trabalhos e da vida de um dos maiores médicos de todos os tempos e um dos grandes pensadores do século XX.

A obra O homem e seus símbolos, a última de sua autoria, escrita em conjunto com preciosos colegas e organizadores, que dão vida aos capítulos do livro é, sobretudo, a mais simples para o leitor não especialista. Ela fala da importância dos sonhos e de seus significados. Traz o sonho como um meio de comunicação direto, pessoal e significativo com aquele que sonha - um meio de comunicação que usa símbolos comuns a toda humanidade, mas que os emprega sempre de modo inteiramente individual, exigindo para a sua interpretação uma “chave”, também inteiramente pessoal.



O sonho é a grande chave para o inconsciente.

Mas o que acontece com aqueles que sonham acordados?

Para estes que possuem uma sequência de ideias soltas e, por vezes, incoerentes, às quais o espírito se entrega, sim, também para estes sonhadores existe uma palavra de conhecimento.

Mas é preciso pés nos chãos para a imensidão que é Jung e mais do que sonhar acordado, é preciso sonhar de verdade.

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