Flor em sopro e beijo
(Marcelo Leandro Ribeiro)
Acusou o golpe
Quando em flor
Rugiu sem dentes
E fez-se em pétalas abertas
Ferida em sua consciência
Liberando ao léu o olor
Que lhe mantem a aparência
De bela, ainda que sem sê-la
Despida como a lua
Restou cingir-se na eloquência
De um soprar que a desnuda,
Mas se inverso, no beijo,
Faz-se abrigo, livra-a do perigo
Constrói-a novamente flor
Como seria antes do início
21:19h – 24/05/2014
1 comentários:
obrigado pelo carinho e pela lembrança
Postar um comentário