Existencialismo é uma corrente filosófica surgida entre os séculos XIX e XX, a qual tem por base a afirmação dos ideais de liberdade, responsabilidade e subjetividade do ser humano. Este, segundo o pensamento filosófico, tem livre arbítrio e deve utilizar a razão para fazer as melhores escolhas.
Esta corrente procura analisar o homem como indivíduo, e é ele quem faz sua própria existência. Percebe-se assim, a preocupação em explicar o sentido das vidas humanas de uma forma subjetiva, ao invés de se preocupar com verdades científicas relativas ao universo, que fora o centro de outras correntes filosóficas.
O existencialismo foi inspirado nas obras de Arthur Schopenhauer, Soren Kierkegaard, Fiódor Dostoievski, Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, tendo sido difundido principalmente por meio das obras de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
Tal corrente de pensamento teve significativa influência da religião, uma vez que muitos filósofos eram cristãos. Pascal e Kierkegaard, por exemplo, eram cristãos dedicados. Nietzsche também acreditava, de certa forma, na existência de um Criador. O existencialismo pautado na religião afirmava que a fé defende o indivíduo e guia suas decisões como um conjunto rigoroso de regras.
Para os filósofos existencialistas contemporâneos, a existência humana é vista como algo muito rico e complexo. Por isso, é impossível ser enquadrada em sistematizações abstratas.
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