Por Ana Lucia Santana |
A moda de viola é uma modalidade da música caipira produzida no Brasil, representando o maior símbolo desta musicalidade, ao lado de outros ritmos nascidos das toadas, cantigas, valsinhas, modinhas, entre outras, que desembarcaram neste país pelas mãos dos europeus.
Musicalmente ela é composta de solos de viola e versos extensos, permeados por refrões, com um longo conteúdo que narra eventos de natureza histórica, assim como fatos de destaque que ocorrem nos grupos que produzem estas modas.
A expressão ‘moda’ é de procedência portuguesa, com o sentido de ‘canto’, ‘melodia’ ou ‘música’. Entre os brasileiros ela assume o aspecto de uma canção do campo. No Centro-Oeste e no Sudeste as letras são escritas com antecedência e memorizadas, enquanto no Nordeste elas são cantadas em um estilo improvisado. Os principais temas giram sempre em volta das lendas dos boiadeiros e lavradores, das anedotas caipiras e das narrativas que envolvem amor e morte. Elas são normalmente recitadas, pois se conta uma história, com um fundo musical.
Vários estilos musicais derivam da moda de viola, entre eles a música caipira, a sertaneja, a de raiz, entre outras. Estas modas são geralmente entoadas em duas vozes, acompanhadas pela viola. Segue-se convencionalmente uma métrica de sete sílabas, conhecida como redondilha maior, dando lugar mais raramente às redondilhas menores, de cinco sílabas. As estrofes mais comuns são a sextilha, a oitava e a quadra, eventualmente a décima.
No estado de São Paulo as rimas são normalmente fixas, com o cantador entoando suas modas velozmente. Ele principia cantando uma quadra escolhida aleatoriamente, conhecida como levante ou encabeçamento de moda. Para concluir ele executa com a voz o ‘arto’ (alto) ou ‘baixão’, igualmente denominado de suspender a moda.
Quando a canção do campo atinge o universo das gravadoras, as modas ampliam seu repertório, incluindo novos temas, passando a representar mais o dia-a-dia das metrópoles. No Nordeste os cantadores de moda usam sextilhas, moirão – estacas em que se sustêm as videiras -, martelos, grandes estrofes de quatro versos e galopes, revelando intenso poder de improvisar através das redondilhas maiores. Nestas áreas os cantadores têm o hábito de se apresentarem em duplas, criando desafios que só têm fim quando um deles vence o adversário.
As primeiras modas foram lançadas em princípios da década de 30, com a obra precursora de Cornélio Pires, e a qualidade relevante de Mandi e Sorocabinha, de Zico Dias e Ferrinho, Caçula e Marinheiro, Laureano e Soares, dos paulistas Teddy Vieira, Lourival dos Santos, sucesso nos anos 50 e 60, e posteriormente de Tonico e Tinoco, Torres e Florêncio, dos mineiros Zé Mulato e Cassiano, e de vários outros.
Musicalmente ela é composta de solos de viola e versos extensos, permeados por refrões, com um longo conteúdo que narra eventos de natureza histórica, assim como fatos de destaque que ocorrem nos grupos que produzem estas modas.
Vários estilos musicais derivam da moda de viola, entre eles a música caipira, a sertaneja, a de raiz, entre outras. Estas modas são geralmente entoadas em duas vozes, acompanhadas pela viola. Segue-se convencionalmente uma métrica de sete sílabas, conhecida como redondilha maior, dando lugar mais raramente às redondilhas menores, de cinco sílabas. As estrofes mais comuns são a sextilha, a oitava e a quadra, eventualmente a décima.
No estado de São Paulo as rimas são normalmente fixas, com o cantador entoando suas modas velozmente. Ele principia cantando uma quadra escolhida aleatoriamente, conhecida como levante ou encabeçamento de moda. Para concluir ele executa com a voz o ‘arto’ (alto) ou ‘baixão’, igualmente denominado de suspender a moda.
Quando a canção do campo atinge o universo das gravadoras, as modas ampliam seu repertório, incluindo novos temas, passando a representar mais o dia-a-dia das metrópoles. No Nordeste os cantadores de moda usam sextilhas, moirão – estacas em que se sustêm as videiras -, martelos, grandes estrofes de quatro versos e galopes, revelando intenso poder de improvisar através das redondilhas maiores. Nestas áreas os cantadores têm o hábito de se apresentarem em duplas, criando desafios que só têm fim quando um deles vence o adversário.
As primeiras modas foram lançadas em princípios da década de 30, com a obra precursora de Cornélio Pires, e a qualidade relevante de Mandi e Sorocabinha, de Zico Dias e Ferrinho, Caçula e Marinheiro, Laureano e Soares, dos paulistas Teddy Vieira, Lourival dos Santos, sucesso nos anos 50 e 60, e posteriormente de Tonico e Tinoco, Torres e Florêncio, dos mineiros Zé Mulato e Cassiano, e de vários outros.
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