Delito
Na aspereza do engasgo, palavra não dita,
Na solidão da noite mal dormida,
De silêncios e ausências acumuladas,
No espanto do abraço negado,
És tu,o que nos resta, oh! Solidão maldita.
Verdades negadas, fé maculada.
No delito cru das mentiras ditas,
Passeiam altivas palavras tortas,
Na boca doce, inverdades brotam,
No peito meu, esperança morta.
ODENILDE N. MARTINS
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