O meu sem gelo, por favor!
Da frieza, declino o desamor.
Quero quente, muito quente.
Como os beijos que me beijavas,
Invasivos, sem pudor.
O meu sem gelo, por favor!
Traga quase incendiando!
Quero conversa escaldante,
Deliciosamente picante
Mas, sem vulgaridade, por favor!
O meu sem gelo, por favor!
Amor em outra versão!
Palavras insinuadas, desenhadas com fineza,
hiatos de silêncio, olhares, risadas.
O meu sem gelo, por favor!
Quero de um tudo, um pouco.
Sou sincrética!Desejo o divino e o pagão!
Amálgama de sentires pensados,
Sou fogo e te quero paixão.
ODENILDE N. MARTINS
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