PARA RIR / PIADAS DE LOUCO / CAIPIRA


PIADAS DE LOUCO
O psiquiatra incentiva o paciente:
— Pode me contar tudo desde o princípio.
— Pois bem, doutor: No princípio eu criei o céu e a terra...

***
Um louco pergunta a um colega:
— Qual é o seu nome?
— Sei lá, me esqueci. E o seu?
— Também esqueci!
— Puxa! Então somos xarás!

***
Num exame de rotina, o médico do hospício pergunta a um dos pacientes:
— E então, o que foi que você inventou dessa vez?
— Eu inventei um objeto que permite ver através das paredes.
— É mesmo?! E como se chama esse objeto?
— Janela.

***
O psiquiatra, ao cruzar o corredor do hospício, depara com um dos pacientes com a orelha colada na parede, e pergunta:
— O que está havendo?
— Pssiu! Escuta só!
Curioso, o médico encosta a orelha na parede, e após alguns segundos sentencia:
— Mas eu não estou ouvindo nada!
— Pois é! Já faz uma semana que está desse jeito!

***
O louco pergunta a outro:
— Você sabe que horas são?
— Sei.
— Muito obrigado!

***
O doido planejava fugir do hospício com um parceiro, e disse a ele:
— Vamos fugir de noite pelo buraco da fechadura.
De noite, os dois saíram de fininho e chegaram na porta. Mas o primeiro doido disse, decepcionado:
— Ih... pode desistir, não vai dar mais pra fugir.
— Por que?
— Esqueceram a chave na fechadura.

***
Desta vez o plano de fuga era pra pular o portão. Chegou a noite, mas na hora-H o doido disse:
— Ih... não vai dar pra pular o portão!
— Mas por quê?
— Esqueceram ele aberto.

***
Na aula de pintura, o já tradicional doido com mania de fujão pegou o pincel e pintou uma porta na parede. Depois, disse ao médico:
— Eh, eh! Olha só o que eu vou fazer!
E gritou:
— Ei, galera, vamos fugir! Tem uma porta aqui!
Os doidos iam correndo, trombavam na parede e se esborrachavam no chão. O médico estranhou a brincadeira, e perguntou:
— Por que eles estão fazendo isso?
— Doutor, olha como esses caras são burros. Não sabem que a chave está comigo.

***
O doido atendeu o telefone no hospício e ouviu:
— Alô, é do hospício?
— Não, aqui nem tem telefone.

***
O doido, sentado num banquinho, segurava uma vara de pescar mergulhada num balde de água. O médico passa e pergunta:
— O que você está pescando?
— Otários, doutor.
— Já pegou algum?
— O senhor é o quinto.

***
O hospício estava superlotado. Então os médicos resolveram fazer um teste pra ver quem já estava bom e poderia ter alta. Saíram gritando que o hospício estava inundando. Todos os doidos começaram a nadar no chão, mas um deles permaneceu sentado num banco, sorrindo. O médico imaginou que esse doido já estivesse bom, e perguntou:
— Por que você não está nadando?
— Eu vou esperar a lancha, que é mais rápido.

***
No hospício o doido estava sozinho, jogando paciência. Outro doido se aproximou e denunciou:
— Ei, você está roubando!
— Sim, mas não espalha.
— E você nunca descobre?
— Não, porque eu sou muito esperto.

***
O doido estava no hospício, escrevendo uma carta. O psiquiatra perguntou:
— Você está escrevendo para quem?
— Para mim mesmo.
— E o que diz a carta?
— Não sei, ainda não recebi!

***
Três loucos vão fazer o exame mensal, para ver se já podem receber alta. O médico pergunta ao primeiro deles:
— Quanto é 2+2?
— 72.
O doutor balança a cabeça, desanimado. Virando-se para o segundo, repete a pergunta:
— Quanto é 2+2?
— Terça-feira.
O médico repete a pergunta para o terceiro louco:
— Quanto é 2+2?
— É 4, doutor!
— Parabéns, você acertou! Como chegou a essa conclusão?
— Foi fácil! Me baseei nas respostas dos meus amigos: 72 menos terça-feira dá 4!

***
TRIIIMM.... TRIIIMM.........TRIIIMM.........
Responde a secretária eletrônica do hospício: Obrigado por ter ligado para o Instituto de Saúde Mental, a companhia mais certa para seus momentos de maior loucura.
• Se você é obsessivo-compulsivo, aperte repetidamente o número 1;
• Se você é co-dependente, peça a alguém que aperte o número 2 por você;
• Se você tem múltipla personalidade, aperte 3, 4, 5 e 6;
• Se você é paranóico, nós sabemos quem é você, o que você faz e o que quer. Espere na linha enquanto rastreamos sua chamada;
• Se você sofre de alucinações, aperte o 7 nesse telefone colorido gigante que só você vê à sua direita;
• Se você é esquizofrênico, escute cuidadosamente, e uma voz interior lhe indicará o número a pressionar;
• Se você é depressivo, não importa que número aperte: Nada vai tirá-lo de sua lamentável situação;
• Porém, se você vai votar no Lula, desligue e espere até 2007. Aqui só atendemos loucos, e não imbecis!

***
No consultório psiquiátrico:
— Doutor, vou lhe contar um segredo: Eu sou um galo!
O psiquiatra resolve aprofundar a anamnese:
— E desde quando o senhor acha que é um galo?
— Ah, desde que eu era um pintinho.

***

PIADAS DE CAIPIRA

O caipira está belo e folgado, pescando à beira de um rio, quando aparece um sujeito desesperado.
— Ei, amigo! O senhor não viu por aí uma mulher loira, de camisa azul e saia amarela?
— Ora, vi sim senhor! Passou aqui inda agorinha!
— Puxa, graças a Deus! Então ela não deve estar longe, né?
— Tá não! Principalmente hoje, que a correnteza tá fraquinha, fraquinha...

***
E perguntaram ao caipira:
— O que você faria, se ganhasse sozinho 50 milhões da Mega-sena?
— Eu ia pagar umas dívidas.
— Sim, mas e o resto?
— Ah! O resto que espere, uai!

***
O mineiro, observando o engenheiro com o teodolito.
— Dotô, pra que serve esse treco aí?
— É que vamos passar uma estrada por aqui. Estou fazendo as medições.
— E precisa desse negócio pra fazê a estrada?
— Sim, precisa! Vocês não usam isso pra fazer estradas?
— Ah não, homi. Aqui, quando a gente qué fazê uma estrada, a gente sorta um burro e vai seguindo ele. Por onde o bicho passá, é o mió caminho pra fazê a estrada.
— Ah, que interessante! E se vocês não tiverem o burro?
— Bem, daí a gente chama os engenhero.

***
O caipira entra na loja de ferragens e pede uma tomada.
— Você quer uma tomada macho ou fêmea?
— Sei não, seu moço. Eu queria uma tomada pra acender a luz, num é pra fazê criação!

***
O caipira foi a Brasília. Como lá não há esquina, resolveu atravessar uma daquelas avenidas monumentais. Veio um Porsche em alta velocidade, e quase atropelou o pobre coitado. Cem metros adiante, um deputado grita de dentro do carro:
— Caipira filho da mãe, não enxerga?!
O caipira, assustado por ter quase sido atropelado, ficou mais assustado ainda, pensando como o cara tinha adivinhado que ele era caipira. Teria sido pelas roupas? Assim, foi a uma das lojas mais caras de Brasília para se produzir. Comprou um terno Armani, óculos ray-ban legítimo, sapatos italianos, pulseira de ouro, um Rolex, e tudo o mais que pudesse lhe dar um status significativo. Sentiu-se, enfim, extremamente sofisticado. Voltou para o mesmo ponto e foi atravessar a rua, mas outro Porsche quase o atropelou. O carro pára a uns cem metros, e outro deputado grita:
— Paulista filho da mãe, até parece caipira!!

***
Dicionário mineirês-português

Ispía só qui trem engraçadimais! Prestenção...
PRESTENÇÃO – É quano eu tô falano iocê num tá ovino.
CADIQUÊ? – Assim, tentanu intendê o motivo.
CADIM – É quano eu num quero muito, só um poquim.
DEU – O mez qui “di mim”. Ex.: Larga deu, sô!
SÔ – Fim de quarqué frase. Qué exêmpro tamém? Óia: Cuidádaí, sô!
DÓ – O mez qui “pena”, “cumpaxão”: “Ai qui dó, gentch”.
NIMIM – O mez qui in eu. Exempro: Nóóó, cê vivi garrado nimim, trem! Larga deu, sô!
NÓÓÓ – Num tem nada qui vê cum laço pertado, não! O mez qui “nossa!”. Vem de Nóóó-sinhora!
PELEJANU – O mez qui tentanu: Tô pelejanu cuêsse diacho né di hoje!
MINERIM – Nativo duistadiminnss.
UAI – Uai é uai, sô! Uai!
ÉMÊZZZ?! – Minerim querêno cunfirmá.
NÉMÊZZZ?! – Minerim querêno sabê si ocê concorda.
OIAQUI – Minerim tentano chamá atenção prarguma coizz.
PÃO DI QUEJU – Iosscêis sabe! Cumida fundamentar qui disputa cum tutu a preferença dus minêro.
TUTU – Mistura de farinha di mandioca (ô di mio) cum fejão massadim. Bom dimais da conta, gentch!!..
TREIM – Qué dizê quarqué coizz qui um minerim quizé! Ex: “Já lavei us trem!”; “Qui trem bão!”.
NNN – Gerúndio du minerêis. Ex: “Eles tão brincannn”; “Cê tá innn, eu tô vinnn”.
PÓ PÔ – O mez qui pó colocá.
POQUIM – Só um poquim, pra num gastá muito.
JISGIFORA – Cidadi pertin du Ridijanero. Cunfunde a cabeça do minerim que pensa qui é carioca.
DEUSDE – Desde. Ex: “Eu sô magrelin deusde rapazin!”.
ISPÍA – Nome popular da revista VEJA.
ARREDA – Verbu na form imperativ (danu órdi), paricido cum sai. “Arredaí, sô!”.
IM – Diminutivo. Ex: lugarzim, piquininim, vistidim, etc.
DENDAPIA – Dentro da pia.
TRADAPORTA – Atrás da porta.
BADACAMA – Debaixo da cama.
PINCOMÉ – Pinga com mel.
ISCODIDENTE – Escova de dente.
PONDIÔNS – Ponto de ônibus.
SAPASSADO – Sábado passado.
VIDIPERFUME – Vidru de perfume.
ÓIPROCÊVÊ (ou OPCV) – Óia pra você vê.
TISSDAÍ – Tira ISS daí.
CAZOPÔ – Caixa de isopor.
ISTURDIA – Otru dia.
PRONOSTAÍNO? – Pra onde nós tamo indo?
CÊ SÁ SÊSSE ONS PASS NASSAVASS? – Você sabe se esse ônibus passa na Savassi?

***
Um mineiro comprou uma câmera digital e levou para seu sítio. Chegando lá, mostrou aquela novidade para todos. Nunca ninguém tinha visto algo igual, e ele propôs:
— Pessoar, todo mundo pra perto da cerca de arame farpado ali, que eu vou tirá uma foto.
Programou o temporizador e correu pra junto de todos. Quando os outros o viram correr, saíram correndo também, alguns se rasgando na cerca. Então ele pergunta:
— O que aconteceu, uai?!
E a tia responde, com as duas orelhas penduradas:
— Se ocê que conhece esse negócio ficou com medo, imagina nóis, que num conhece.

***
Um avião, cheio de deputados e senadores, caiu numa mata em Minas Gerais. Um mineirinho que viu a queda foi até o local e enterrou todo mundo. No dia seguinte, um helicóptero que procurava o avião desaparecido, ao ver os destroços, pousou.
— Onde estão as pessoas que estavam no avião?
— Uai, sô! Interrei tudo.
— Mas não podia, pois eram políticos importantes. E não tinha nenhum vivo?
— Óia! Inté discunfiei que tinha, e gritei: Tem arguém vivo aí? Uns déis levantô a mão.
— E onde eles estão?
— Uai! Interrei anssim mermo, pruque du jeito que político mente... Num creditei em ninhum deles.

***
Um empresário viajava pelo interior. Ao ver um peão tocando umas vacas, parou para lhe fazer algumas perguntas:
— Acha que você poderia me passar umas informações?
— Claro, sô!
— As vacas dão muito leite?
— Qual que o senhor quer saber: as maiáda ou as marrom?
— Pode ser as malhadas.
— Dá uns doze litro por dia.
— E as marrons?
— Também uns doze litro por dia.
O empresário pensou um pouco, e logo tornou a perguntar:
— Elas comem o quê?
— Qual? As maiáda ou as marrom?
— Sei lá, pode ser as marrons!
— As marrom come pasto e sal.
— Hum! E as malhadas?
— Também come pasto e sal!
O empresário, sem conseguir esconder a irritação:
— Escuta aqui, meu amigo! Por que toda vez que eu pergunto alguma coisa sobre as vacas, você me pergunta se quero saber das malhadas ou das marrons, sendo que é tudo a mesma resposta?
— É que as maiáda é minha!
— E as marrons?
— Também!

***
Humildade mineira

Três paulistas, querendo contar vantagem pro mineirim:
1º paulista: Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar a Belgo Mineira.
2º paulista: Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automóveis.
3º paulista: Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas.
E os três ficaram esperando o que o mineiro ia falar. O mineirim deu uma pitada no cigarro de palha, engoliu a saliva, fez uma pausa e disse:
— NUM VENDO!
E pronto, uai!!


Visite agora os sites:
www.fatoshistoricos.com.br
www.mundodanobreza.com.br

Postado por LEON BEAUGESTE

0 comentários:

Postar um comentário